Jesus nos fala o tempo todo que devemos amar ao nosso próximo, pois se não conseguimos amar ao próximo o qual vemos, como iremos amar a Deus que não vemos? Lá na primeira carta de João, ele apresenta claramente essa questão e não temos nem o que questionar quanto essa ordem de Deus para seus filhos.
Mas vejo que a grande dificuldade nos últimos tempos de muitos é a proposta de amar. Amar ao meu irmão simplesmente por decidir amar, aceitar seus defeitos e qualidades, não julgar, não criticar, e buscar sempre ajudar a quem precisa. “Decidir por amar” em palavras soa tão bonito, mas transformar em atos concretos no dia-a-dia parece tão difícil, quando percebemos estamos rejeitando pessoas pela forma que se veste, fala, pela condição social, pelo nível de qualificação profissional, por deficiência física ou mental, enfim, motivos pelo qual julgamos que estamos certos e assim selecionamos os filhos de Deus. Quanto humanos racionais sabemos que temos que respeitar e aceitar pois a sociedade nos impõe (a famosa inclusão social), mas muitos de nós fazemos apenas o superficial, somente o que nos é impostos, aquilo que se deixarmos de fazer alguém pode nos julgar.
Quanto cristãos deveríamos buscar crescer interiormente, rever nossos valores e aplicá-los na sociedade em qual estamos inseridos, termos maturidade de fazer um exame de consciência e analisar em que estamos pecando quanto ao nosso próximo e mudar, buscar ser semelhante ao nosso Senhor Jesus Cristo, que não faz distinção e ama cada um infinitamente. A dificuldade de amar e aceitar as diferenças é real, não tem como “fazer de conta” que não existe; devemos sim reconhecer nossas falhas, limitações e preconceitos, e com isso ver que precisamos mudar, devemos clamar o Espírito Santo de Deus para nos ajudar a ser semelhante a Ele, aprender a amar cada pessoa independente do que “eu acho” ou “eu penso”. Ir além da superficialidade.
Lembre-se que somos todos humanos e falhos, somente Deus é perfeito, por isso devemos recorrer ao Altíssimo e clamar auxilio, não estamos sozinhos e largados nesse mundo, todos precisamos de amor, carinho, afeto e compreensão para sermos felizes. Talvez se decidirmos mudar e começarmos por nosso interior, as coisas a nossa volta poderão melhorar; aceitar as pessoas e suas limitações, rever a minha forma de olhar para o meu irmão, em vez de, julgarmos ao próximo dizendo o que ele deve mudar para “satisfazer” as nossas expectativas.
Que nesse dia você possa se decidir pelo AMOR!
Isabela Pessoa
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